Sonho Interrompido

E o ano começou com uma notícia que me despedaçou o coração, mas não tirou minha esperança. Recebi a notícia de que minha gigante morreu.

Em dezembro fui pra Mogi das Cruzes visita-la... ela estava com 11 dias e super saudável. Confesso que pega-la no colo pela primeira vez foi mágico...

Essa visita foi muito boa para conhecermos o criador, tirarmos algumas dúvidas com os primeiros cuidados, sobre a raça, e também conhecemos a mãe dela.

Fiquei até meio surpresa em ver uma cadela daquele tamanho super calma... pensei que ela ficaria agitada em ver estranhos com a filha dela no colo, mas não, ela se mostrou uma cadela controlada e serena.

Nesta visita também levamos um bichinho de pelúcia e uma camiseta minha para que fique com o cheirinho da mãe e dos irmãozinhos. Isso iria nos ajudar na faze de adaptação.

Nas semanas seguintes começamos com os preparativos para a chegada da filhotinha, encomendamos o portão, compramos as madeiras para a fabricação da casinha, fizemos travesseiro, colchão... tudo para nossa gigante!

Receber a notícia de que a mãe dela deitou sobre ela e a matou, me tirou do eixo. Mas é a vida... Deus sabe o que faz!

Agora é superar a perda e começar a procura de uma nova filhote. 

Procurando nossa Filhote de Schnauzer Gigante

Quando escolhemos a raça, não imaginávamos que seria tão difícil encontrar um filhote. Infelizmente a raça ainda não é muito divulgada no Brasil. É muito fácil abrir o mercado livre, ou fazer uma busca no google e encontrar centenas de filhotes de schnauzer mini, mas o Standard e o Gigante nem tanto assim.

Todos os dias entrava em sites de busca, classificados, Facebook, Petshop... qualquer lugar que pudesse encontra um filhote fêmea à venda, e que fosse no estado de São Paulo. Mas a procura foi longa... demoramos 4 meses para encontrarmos um criador idôneo, com uma fêmea que tivesse pedigree e com um valor que coubesse nas nossas realidades. Mas a gestação ainda era apenas uma suspeita, que pra nosso martírio, infelizmente não vingou! E ficamos novamente sem esperanças de encontrar nossa filhote.

Um mês após essa desilusão, recebo uma mensagem no Face... a outra cadela deste mesmo criador cruzou, e desta vez estava tudo dando certo. A barriga dela começou a crescer e minha expectativa com o nascimento também.

E então a notícia... Nasceu!!!

Meu coração se encheu de alegria... era tanta emoção... ela não poderia ter nascido em dia melhor!

Era a confirmação de que era pra ser nossa. Ela nasceu em 26/11/12, na data em que comemoraríamos 15 anos da minha churulipa Cindy, poodle toy que morreu aos 14 anos de uma parada cárdio respiratória pela idade avançada.

Agora finalmente teríamos uma gigante pra chamar de nossa.

Apresentações

Oie, vamos começar pelas apresentações... Me chamo Priscila, moro em Sorocaba (interior de São Paulo) e sou casada à exatos 1 ano, 7 meses e 27 dias com o Jorge, o melhor marido do mundo! 
Desde que nos casamos conversávamos sobre termos um cachorro em casa, mas nossas "ambições cachorrísticas" eram extremamente diferentes. Como boa “Felícia” que sou, sempre gostei de raças pequenas pra poder pegar no colo, agarrar e enfeitar com lacinhos e roupinhas fofinhas, porém meu marido diz que cachorro pequeno e enfeitado é coisa de madame e não gosta de firulas pra cachorro, a menos que essas firulas sejam do Corinthians! Rs A única coisa que combinava em nossas ambições era o sexo do filhote... com certeza seria fêmea! 
Fora isso, ainda tínhamos um agravante... sou alérgica. Então para conciliar nossos gostos, precisaríamos encontrar uma raça de porte grande, que seja de guarda e que não solte pêlos! Já viu a missão quase impossível, né?!? 
Depois de muita pesquisa conseguimos chegar a um consenso. A raça que se encaixava perfeitamente em nossas necessidades? Schnauzer Gigante!!! 
E é sobre a nossa busca sobre essa raça e sobre as peripércias de se criar um Schnauzer Gigante que vou relatar neste blog.